CTG LALAU MIRANDA - O LOCAL DO ENCONTRO

É sempre bom ter referências sobre o local onde vamos nos encontrar. Então aqui vão alguns dados do CTG, inclusive a explicação do nome LALAU, que não se trata de nenhum "lalau".

O CTG Lalau Miranda foi fundado em 24 de março de 1952. O patrono é Estanislau de Barros Miranda, conhecido em todo território passo-fundense como LaLau Miranda. Homem, no dizer dos seus familiares, de razoáveis posses, campeiro, músico e muito bem relacionado, nascido em Passo Fundo em 24 de novembro de 1853, filho de Francisco de Barros Miranda, herói da Guerra do Paraguai e que presidiu o Conselho Municipal de Passo Fundo, em 1865.

Os fundadores do CTG Lalau Miranda escolheram um lema que retratava, muito bem a aproximação de Passo Fundo com os fundadores do primeiro CTG, o "35" de Porto Alegre: "Em qualquer chão, sempre gaúcho, pelo bem do Brasil".

Participando do Movimento Tradicionalista Gaúcho, pertence a 7ª RT, possui sede própria na Rua Uruguai, onde está localizado o seu grande Galpão Crioulo e também uma área campeira no Parque de Rodeios da Roselândia em Passo Fundo. Tem um quadro social de mais de 3.000 associados.


O CTG Lalau Miranda é um marco do tradicionalismo, mantém, na parte Artística, as Invernadas de Danças: Pre-Mirim, Mirim, Juvenil, Adulta e Xirua, além de Interpretes, Gaiteiros, Violeiros, Chuleadores, Declamadores, Conjunto Vocal e Instrumental e um conjunto de 4 Invernadas Campeiras. A entidade já representou Passo Fundo nos mais diversos Rodeios.


Atualmente o Patrão desta Entidade Tradicionalista é o Sr. Rogério Endres de Rezende.

A hora do sim

Faço ou não faço, compro ou não compro, vou ou não vou? Quantas decisões você já teve que tomar na vida?

Agora chegou a vez de mais uma: DIZER SIM AO NOSSO ENCONTRO.

É comum surgir a dúvida entre ir e não ir. Mas agora é hora de decidir. Se ainda tem dúvida, pese os prós e os contras e vai ver que tem mais prós do que contras, e DIGA SIM.

Você vai perder a oportunidade de:

• Rever pessoas que faz muito tempo que não vê?
• Conhecer novas pessoas da família?
• Relembrar boas histórias dos velhos tempos?
• Viver boas emoções?

Se você recebeu por e-mail o formulário para confirmação, preencha logo e envie conforme instruções no próprio formulário.

Se você não recebeu o formulário, confirme sua presença até o dia 06 de novembro, NO MAXIMO, com Maria Olma, em Passo Fundo, pelo email - mariaolma@tpo.com.br

ou pelos telefones: comercial - 54 3313 1753 / celular - 54 9905 2859 / residencial 54 3311 8288

Mencione o nome das pessoas que estão confirmando a presença e a cidade/localidade.

Crianças de 0 a 5 anos não pagam.

Crianças de 6 a 10 anos pagam 50%

RELEMBRANDO A PROGRAMAÇÃO

Sábado - dia 13 - início 16h

16 horas - credenciamento

19h45min - abertura do encontro

20h - missa

21 horas - janta

Após - baile, sem hora para terminar

Domingo - dia 14 - início 10h

10h - credenciamento e confraternização

11h55min - foto oficial

12h - almoço

Após - Frotole e storie dei Dami

Encerramento - escolha do local para o próximo encontro

Contamos com a presença de todos.

Comissão Organizadora

Descendentes de Bortolo Damo e Rosa Negrini: Giovanni

Recebemos os nomes dos filhos de Giovanni Damo, filho do Bortolo, são os seguintes:
Angela, Carolina, Maria Cristina, Izabel (Iza), Regina, Luiz, Pedro Paulo (com 94 anos), Francisco (com 91 anos), Alécio Albino e Benjamim.

Quem contribuiu com estas informações foi Alfeo Domingos Damo, filho do Pedro Paulo Damo.

MUSICA AO VIVO PARA A NOSSA FESTA

Os requisitos para o sucesso de uma festa passam necessariamente pela alegria de seus participantes, pela gastronomia e pela boa música.

Bem, o primeiro requisito já é um sucesso, não se esconde e não se discute. Na festa dos DAMO, italianos que são, a alegria é uma constante, ainda mais quando reunidos para celebrar a família, célula de qualquer sociedade.

O segundo, a gastronomia que, com certeza não irá decepcionar, porque o cardápio preparado para os DAMO é o melhor e ainda contém o ingrediente indispensável ao sucesso, qual seja, COMIDINHA FEITA COM AMOR.

E o terceiro, a boa música ao vivo está GARANTIDA pelo conjunto do "TIO CLÁUDIO" - Cláudio Zambenedetti, cunhado do Antônio Damo, pai da Maria, Marta, Maura, Mirta, Moema e do Mauro.

O tio Cláudio, como é por nós carinhosamente chamado, foi, por muitíssimos anos, integrante dos "FUTURISTAS", grupo musical de Ijuí, onde reside, que fez grande sucesso por esse Brasil afora. Atualmente o Tio Cláudio, também amante da boa música italiana, participa de dois grupos musicais: o Vozes do Sul e do Quarteto Melhoral. É de todos conhecido em Ijuí e região, participa de eventos, como a EXPO IJUI FENADI (feira as etnias), que casualmente está acontecendo nesta época naquela cidade e onde ele foi se apresentar na sexta-feira que antecedeu à contratação dos serviços musicais.

O contrato milionário foi assinado neste sábado (16/10/2010), entre o Tio Cláudio e a Comissão Organizadora do encontro. Portanto, também a ótima música ao vivo está garantida, com direito à remessa aos interessados, das letras das principais músicas que serão entoadas no evento.

Assim, não tem motivo algum para que descendentes de DAMO se privem deste acontecimento!!!!!

Italianos no Brasil e Valores na Educação

A imigração italiana no Rio Grande do Sul

Em 1870, o governo do Rio Grande do Sul criou colônias na região das Serras Gaúchas. A partir de 1875, chegaram os primeiros grupos de italianos, vindos de Piemonte e Lombardia, e depois de Vêneto, e se instalaram nas colônias Conde dÉu e Dona Isabel, que atualmente são as cidades de Garibaldi e Bento Gonçalves respectivamente.

De 1875 a 1914, entre 80 a 100 mil italianos foram introduzidos no Rio Grande do Sul. A colonização italiana foi efetuada no alto das serras, pois as terras baixas já estavam ocupadas pelos alemães.

A imigração da Família Damo no Brasil

Segundo pesquisas realizadas por integrantes da nossa família, em 1875 vieram para o Brasil Archangelo Damo e Bortolo Damo, filhos de Pietro Damo e Teresa Pasquali. Portanto, eles foram os primeiros imigrantes a aportar no Rio Grande do Sul, na leva de 1875 a 1914.

BORTOLO DAMO nasceu em Mansue (Treviso), Itália, em 30 de dezembro de 1847 e faleceu em 26 de dezembro de 1892 em Monte Belo do Sul, RS, Brasil.

BORTOLO teve os seguintes filhos: Benedetto, Santo, Antônio, Giovanni, Cristina e Emília.

Por sua vez, esses filhos tiveram outros filhos:

Benedetto (e Rosa Tonial) - Antônia, José, Henrique, Angela, Francisco, Ernesto, Paulo, Verônica, Anna Zelinda, Raphael, Terezinha, Samuel, Abrahão, Elizabete e Ferdinando.

Santo Damo (e Maria Tonial) - Luiz, Ernesta, Emília, Antônio, Hermínio, Teresa, Albina, Florinda, Annunciada e Paulina (Paula).

Antônio Damo (e Maria Vivian) - Santo, Pedro, João, Adele, Severina, Inês, Paulo.

Não temos dados de Giovanni, Cristina e Emília.

ARCHANGELO também teve filhos, dentre eles: Joaquim, Carlos (Carlin) ...

Valores no coração

Que esperanças traziam na alma e que valores traziam no coração? Honestidade? Verdade? Justiça? Disciplina? Amor? Humildade? Respeito? Obediência? Organização? Solidariedade?

Valores na educação

E assim geração após geração, as famílias foram sendo constituídas, o sangue foi correndo nas veias e os valores foram sendo transmitidos. E você, na educação de seus filhos, quais dos valores acima procura conservar? Que outros valores você considera importantes?

Festa Aniversário Enio Damo

Olá família Damo...
vamos conferir a animação da comemoração do aniversário do Ênio, bisneto do Bortolo, neto do Benedetto e filho do Ernesto e da Olga, de Chapecó?

FELICIDADES ENIO....

Eles aproveitaram o momento e combinaram com entusiasmo a vinda ao III Encontro e a confeccção de camisetas.

Confiram:

Comprovante em foto da 1ª Storie e Frotole do Blog

Olá pessoal...

lembram da primeira Storie e Frotole do blog? Uma pia, a capital, dois engenheiros? pois bem...abaixo segue a fotinho que comprova a existência da pia. Ao fundo está ela e diante dela Mauro e Moema...em meados de 1962...Mauro era chamado pela Tia Ernesta de "que bel tozatel molezin" .. traduzindo: que bonito menino macio/molezinho.

Storie e Frotole: estreiando: Mirta Damo

Eu sou Mirta, filha do Antônio Damo, irmã da Maria, Marta, Maura, Moema e Mauro. Todos irmãos maravilhosos, que se eu tivesse a oportunidade de escoher outros irmãos para serem minha família, confesso que escolheria esses mesmos, porque somos APAIXONADOS UNS PELOS OUTROS e nos amamos de paixão, embora, de vez em quando, um resolva pôr as manguinhas de fora e azarar a vida do outro. Mas isto também faz parte da paixão.
Bem..., pra história ser entendida, preciso antes dizer algumas palavras sobre minha profissão:

Depois de madura, com as filhas já criadas, me graduei em direito e atualmente atuo na área jurídica, com escritório de advocacia em Santa Maria. Quem de nós um dia não precisou de um advogado, não é mesmo? E a quem nos socorremos nestas horas? Quando temos algum na família, normalmente é a ele que nos dirigimos com o fim de sanar as dúvidas e até adotar algum procedimento, acaso necessário.

Pois é, não é diferente o que ocorre entre nós.
Estava eu, numa segunda-feira de manhã, fazendo meu trabalho na ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DE SANTA MARIA, quando meu celular dá sinal de que recebi uma mensagem. Era o meu irmãozinho querido, o Mauro. Li  o texto e já fiquei matutando, preocupada, o que será que teria acontecido pra que me mandasse aquela mensagem? Qual seria a questão tão grave que necessitasse minha intervenção?

Veja-se o texto:

"Mirta, preciso de um favor. Assim que possível ligue para Dra. Ema (51.3451.0040). Ela já sabe o assunto e aguarda tua ligação. Te ligo à noite para saber como foi a conversa. Bj. Mauro"

Terminado meu trabalho na Associação, chego no escritório na parte da tarde, e a primeira coisa que fiz, MUITO PREOCUPADA, foi entrar em contato com  a Dra. Ema. Quando completada a ligação (lembre-se que é interurbano), gentilmente me identifiquei e pedi que me passassem à Dra. Ema, ressaltando que ela já sabia quem eu era e do assunto que iria tratar. Qual foi minha surpresa na resposta do interlocutor: "Senhora, aqui é do Zoológico. Imagino que a senhora tenha sido vítima de uma brincadeira."

Confesso que tive vontade de dar umas palmadas no meu irmãozinho MALVADO.
Na hora, enviei uma resposta a ele com os seguintes termos: bruta béstia, vadio, put...,

Bem, a noite o elegante Mauro me ligou, ria como um condenado e me dizia que o trote era porque deixou passar meu aniversário sem ter ligado.
E pode??
Assim são os Damo, cheios de graça, bem humorados e de bem com a vida.
Alguém tem alguma dúvida disto? É só participar do próximo encontro da família para ver como são os Damo.

Storie e Frotole de fioi de Toni Damo (Histórias e mentiras dos filhos de Antônio Damo)

No casamento de um dos filhos da Moema, nós, os filhos do Antônio Damo, nos encontramos e, na festa, sentamos juntos e começamos a revirar coisas do fundo do baú da nossa memória. Eis aí então algumas storie e frotole revividas, não necessariamente nessa ordem.

Primeira
Lembramos que, quando o Mauro era criança, chorava por qualquer motivo. A mãe sempre dizia que ele tinha o "piandoto in scarsela" (o chorador no bolso). Desse modo, ficava fácil chorar, porque era só tirar o "chorador" do bolso.

Segunda
Lembramos do Náni Galupo - um vizinho, morador ao sul da nossa colônia, distante uns três quilômetros da nossa casa. Além do Gaetano - o Gaita - ele tinha outro filho, o Juscelino (deveria ser esse o nome). Não sei se ele era o pretendido da Mirta ou se a Mirta era sua pretendida. Mas o que ficou em nossa memória foi a célebre frase: "Juce, Juce, se te maridi com la Mirta de dao la Perica e la Morena" (Juce, Juce, se você se casar com a Mirta, te dou - como dote - a Perica e a Morena) - que eram animais de estimação, não sei se vacas ou mulas.

Ainda com relação ao Náni Galupo, lembramos de uma frase que eu desconhecia, inventada pela Moema na inôcencia de sua idade de menina, mas, se vista por outro prisma, é bem malandra: "Náni Galupo, fica firme, que eu te ocupo".

Terceira
Lembramos do caminhão do pai. Em 1965 ou 66, o pai comprou um caminhão. Ter um veículo automotor era uma grande novidade. As pessoas então comentavam: Lá vem chegando o falado". Sem cerimônia, o pai reproduziu essa frase no parachoque dianteiro do caminhão, como marca registrada do modo de pensar daquelas pessoas.

Quarta
Não sei como, nem por que lembramos de quadrinhas em italiano, enterradas há muitos anos:

A primeira:
"E su e zô pai monti co la musseta bianca
se spaca soto a pança e rabici no gui nê"

Tradução, não literal:
Para cima e para baixo dos montes,
com a mulinha branca,
se arrebentarem os arreios sob a barriga
não há como consertar.

A segunda, lembrada pela Marta:
"E si que la gá el taqueto,
el taqueto metá gamba
e tuti i gue domanda
coza que l´a sá far.

la fá la lavandera
la lava e la sopressa
la mena el cul in pressa
per guardanhar-se el pan.


Tradução:
E sim que ela tem o salto,
um salto muito alto
e todos lhe perguntam
o que ela sabe fazer

ela é lavadora de roupas
ela lava e passa
ela balança o traseiro
para se ganhar o pão.

Essas últimas quadrinhas (muito antigas, lá do folclore italiano) traduzem a preocupação pela origem dos sinais de riqueza da moça, externados pelo salto alto do sapato. Porém, seu ofício é sério e contínuo: lavar e passar para ganhar a vida e sobreviver com dignidade.

OUTRAS STORIE E FROTOLE
E assim, como as filhas do Toni Damo, muitos filhos têm as suas histórias. Remexa suas memórias, revire o fundo do baú e escolha algumas Storie e Frotole para serem contadas no III Encontro da nossa família.

Casamento Ana Rita com Nelso Mezzomo

O casal Ana Rita e Nelso Mezzomo, ladeados pelos pais da noiva.

Da esquerda para direita: Maristela, Marlene, Maria, Zelinda, Nelso, Ana Rita, João, Vitor, Ari e Alexandre.

História da Família de João Damo

Eu, Alexandre, filho mais novo de João Damo, vou contar um pouco da história do meu pai.

João é filho de Antônio Damo e Maria Vivian Damo (conhecida por todos como a nona Marieta). É neto de Bortolo Damo, que nasceu na cidade de Mansué na província de Treviso, Itália.

João Damo nasceu no dia 2 de dezembro de 1924 na cidade de Casca, RS, que, na época pertencia a Guaporé.

Quando era pequeno, a casa onde morava foi atingida por um vendaval e destruída completamente. A família, que era muito religiosa, tinha na parede da casa um quadro de Santo Antonio que foi levado pelo vento e encontrado uma semana depois, a 1 km da casa. A moldura e o vidro estavam intactos. Até hoje João Damo guarda este quadro.

Quando pequeno, trabalhava arduamente para poder fazer o plantio ao redor da casa onde residia. Utilizava o machado para cortar as árvores próximas à casa para poder ampliar a lavoura e transportava os produtos com o cargueiro puxado por burros.

João Damo, aos 18 anos de idade, conheceu Arelinda Moccelin, conhecida até hoje por Zelinda. Ela tinha 17 anos de idade. O primeiro encontro deles foi num baile em Evangelista. João comentou que preferiu chamar de Zelinda porque alguém comentou com ele: como esta moça Zê linda! Até hoje todos assim a conhecem. Namoraram por 7 anos, e ambos comentam que foi o único namoro.

O namoro era na casa do sogro. A conversa era numa mesa enorme onde cabiam umas 18 a 20 pessoas. João e Zelinda ficavam um em cada ponta da mesa. A sogra colocava horário de namoro, no máximo até as 21 horas e só ia dormir depois que o seu João ia embora. Nas festas em Evangelista, quando os dois se encontravam, passeavam no centro da vila um ao lado do outro. Na época era comum este tipo de cena. Os casais de namorados passeavam desta forma. João só pôde pegar na mão da Zelinda depois de ficarem noivos. A primeira vez que a comunidade viu o casal de mãos dadas foi um comentário.

João casou em 11 de maio de 1949 com 23 anos de idade e a Zelinda com 22 anos. A festa foi na casa do noivo.

Desta união nasceram 7 filhos: Maria, Marlene, Maristela, Vitor (in memorian), Ana, Ari e Alexandre. Imaginem que, depois de um namoro bem controlado, até que nasceram poucos filhos, vocês não acham?

O casal João e Zelinda têm hoje 10 netos e uma bisneta.

João Damo e Zelinda estão bem de saúde. O casal já fez bodas de ouro e bodas de diamante, e ainda o João fala que o único capital que ele tem é a Zelinda.